Tuesday, September 11, 2012

Tuesday, August 28, 2012

Wednesday, September 20, 2006



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Chegou, tomando todos os espaços disponíveis, nas ruas, avenidas e nas mentes vazias, ocupando ao passar o que dele seria quase todos os dias. Será? Seria, ou poderia, se o estado através de seus sabidos agentes mensais ficassem contidos no espaço que lhes é devido; mas não, atuam com a mão grande de pôrra nenhuma... Se apropriando das idéias voadoras às usam, transformando- as em mutações permanentes, latentes em seus agentes vampiros de mentes, daqueles anônimos que na verdade tudo criam. Nós os eleitores de nossas vidas, mas roubados pelo mando, quando deles nos aproximamos fazendo girar os tais concursos de fantasias (controle social), e, pior, o poder decisório dos especialistas em anomalias oportunistas. Ladrões de alma. Rodar estes agregados, muito bem remunerados, do centro de interação do nosso próprio fazer, seria o ideal. Fora isto, congregamos todos para mais uma saudação definitiva. Esconjuro X


Esta Edição do 'Clovis Vem Aí !' começou a ser postada pela Alexandra Morizot, em 20/9/2006.BR Depois fiz algumas alterações gráficas Q não mudaram seu conteúdo. Rio de Janeiro_24/7/2008.



AVE CESAR! AVE ADÂO!

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Finalmente deu Obina! Mengo, humor e simpatia. Rio de Janeiro Q em nossos Labirintos é a maior cidade nordestina. Não ter feito a ' Reforma Agrária ', "foi a maior roubada" de nossa geração, e das anteriores também, seguindo o modelo oportunista do 'Capitalismo de Estado'; de todos os "Estados Unidos": privatizando o lucro, socializando o prejuizo...O dedo duro de comunas continua a cagar regras e invectivas. Agora, com Gabeira, encontrou a solucionática. E aquela cantilena, do estado- mínimo? É o máximo?Adondi? Então, tá bom : VIVA O NOSSO JÉGUE NEGOCIADOR. Foi coisa de profissional, aquela foto e os factóides ( da CIA- MIR ? ) abraçados com a bandeira do PT; em todas as bancas de jornais, bem cedinho...É, naquele dia de votação, naquelas eleições malditas, se lembram? E do Abílio Diniz, vítima do mesmo grupo, esqueceran tambem? O Q é isto ? Companheiro, seu 'Amazonas' era o Chico Nelson_ Q teve Q viver escondido_ de fato? Nosso amigo comum, em espírito, o doce e fraterno utopista Q daqui saltará rindo à- toa. Ô psit do plim-plim, qual foi da fotografia: a chapa quente, na capa do Globo (7/10/2008 )? Hoje, intimidades anatômicas, não elegem mais ninguem, e fazem estragos no perfil de qualquer candidato a heroi ciclista. Voto na Carol Castro...Tambem não dá, para aquele outro colunista ficar achando Q é paranóia e invenção obtusa; porque o cara vem defendendo o emprego dicotõmico, ancestral e modelador, das opiniões... Voce, que já foi mineiro, esqueceu? Pois é, ficou parecendo uma borboleta de asas murchas. Valeu a zoação, de carioca sacana, com tantas histórinhas entrelaçadas pelo caminho? Se não estavas nascendo, foi por pura derrubação, deles lá...Lembra do veneno do Brizola? Passou, mesmo assim sobrou o trágico blogueiro, atrás das cortinas. DEM-FEITO. E Q Viva, e venha, o velho Contraditório. Como herança ficou sobrando o Eduardo, primo do amigão Flavinho Surfista ( Malta da Gávea ). Tudo em casa. Olha aí, isto não é uma declaração de voto. Se pudesse deletava o mundo, principalmente neste frenesi eleitoureiro...É, de Touro Zebu. Impactante Realidade: "política" não seria isto mesmo? Maria vai com as outras? OLÈ! Mas comigo não, violão... Votei, no ôba-ôba, com a zona sul...E agora? Bem, acho que estou sendo levado pela Marina da Selva e o PPS, praticamente sózinho... Mas-Atenção: se existe uma coisa Q entendo é de comunicação subliminar; porque não me contratam!?!? E aquela "Cidade da Musica", está disponivel? E é no Rio, na cidade músical do papo furado, se ninguem quiser administrar, eu, o AZ COLECTOR, posso "tocar" da encruzilhada. Destino de Tranca Rua e abre- alas , com toda certeza.

RIO 16/10/2008, modifiquei 1 pouquinho, porque necessito ficar na minha. AZULAR
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Breve história do 'Falecido'_ Cabo Frio _1950 e tal_ Q contaremos no brucutucom

Areia que, de tão fina , penetrava no corpo ardente dos adolescentes. Tesão e fricção que esfolava tudo , mas era tão emocionante,,, Ardido, porque proibido. Naquela manhã estavamos entre os arbustos rasteiros, cheios de espinhos crucificando aquelas doçuras meladas com farofa salgada; já bastante incomodados, mas quem se importava com isto? Só com aquelas pipas , cada vez mais próximas, Náo dava para ficar de pé. Mesmo como pinto pelado me levantei e botei a garotada para correr. Eu ja era o 'Falecido', devia ter uns 15 anos e fazia parte da Turma de Cabo Frio, do Clube Tamoio, sempre encantada com os pré- carnavalescos puxados pelo Jamelão. Início dos anos 50, da pós guerra imunda.

Ulla_Virtual_Carioca
Os gregos estavam descendo, a matinée só tinha crianças e suas mães mais velhas, que não valorizavam as nossas graças, ainda. Descemos a rua do Clube Tamõio, quando na esquina , quase na praça, bem devagarinho vem dobrando um Cadillac. Lindo. Reluzente; turístico. Na direção, um pai auterofilista, a esposa gostosa, contida, e por todos os lados do conversivel, as filhas, sobrinhas e amigas. Uma platéia digna, nota 10. Nós eramos jovens gregos tradicionais, bebuns com ramos de folhas na cabeça, uma túnica escrota de lençol sobre o corpo semi- nú e aquele humor hibérico, que tradicionalmente fazia parte da cultura popular de Cabo Frio. Ao completar a curva, o pai fortão, levanta o braço inchado de musculos e proclama: AVE CESAR. Uma deixa imperdivel, que nosso ancestral piadista grego local, na lata responde: AVE ADÂO. Cultura viva, de humor , que o boçal arrivista não entendeu. Conclusão: de tarde porradaria e correrias, mas no baile da noite foram só fantasias e amassos escondidos com aquelas lindas morenas Ullas.
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basta//bosta\\aguardar
pois é, em cachorro morto não se bate
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OVO CESAR_PINTO NO LIXO


BLOG :
O ClOVIS VEM AI

Exibir : Tamanho da Fonte - Médio
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Veio de longe. Vivendo em circunstâncias imemoriais foi tomando forma contemporânea, na vertigem das festas pagãs, com a interação expressiva de suas múltiplas origens. Sopro ancestral das misturas, na poeira periférica do terceiro mundo, sua presença transfigura-se pela luz do olho grande transcodificador, seduzindo inúmeros passageiros da agonia que desejam se encaixar nos projetos culturais propostos oficialmente. Contraponto do carnaval massificado, no ambiente soturno deste final dos tempos, sem moralismos, como sempre fez, o Clóvis virou o novo século acompanhando o caos ético e a lama profissional concentrada em nossa megalópole empobrecida. Além de tudo reage contra a imposição irreparável de muita renda coercitiva nas mãos de poucas e muito mal elaboradas criaturas, que se apresentam publicamente, como atualizados em coisas da contracultura, ou das velhas oportunidades perdidas...Faz muito tempo. Quando saí da Geladeira do Cantochão, peguei um ônibus no Leblon e fui saltar do outro lado do mundo. A Carne de Deus, o vulto escapista do cão e as aves dos manguezais chamando, me guiavam. No desatino, envelheci. Bom Velhinho por sinal. Meus amigos foram sumindo e eu colocando velas pelos cantos das paredes, até que finalmente acordei em sono profundo. Agora me dirijo pessoalmente a vocês: está certo isto? Estava chegando carregado, porque os Eguns se faziam presentes. O trecho, na lua cheia, levantava o capim quando os zebus desapareciam. Afinal era o Alto do Catruz e meus vizinhos crentes trespassados pela pobreza e a certeza, sobreviviam. Aonde aqueles papos e os gestuais complicados da vanguarda comportamental se encaixariam? Mas o vento contínuo transportava no silêncio da noite a algazarra do dia. Eram os bandos de CLÓVIS assustando e zoando. Todavia, chegavam das profundezas da mente, impulsionando as novas posturas tardias. Apenas revoltas, muito comuns hoje em dia... Saltei em Pedra de Guaratiba no final de 1973. Foi o artista plástico Delson Pitanga quem me levou para lá. Sem direito a vida eterna carregava várias imagens insepultas e inúmeras fantasias materialistas. Os alcagüetes lambiam a cria da CIA e mantinham o faro fino. Não há de que... me transformei em Lobisomen e com a pica-dura travei luta feroz pela liberdade das fêmeas no CIO.Conquistei a vulva da geografia, na zona oeste, e voltei para comunicação social em 1976
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Mas hoje, para azar nosso, já temos companhia: um novo entulho de idéias e procedimentos estéticos corrompidos pelo uso repetitivo. Competitivos, sempre se antecipam as demonstrações naturais de criatividade através das mais cínicas formas de assistencialismo, no sistema do bom-mocismo... Uma coisa é importante saber, "bandido não é marginal – faz apenas o trabalho sujo". São defeitos na transmissão dos atos obscurantistas para a estética caipira. UM novo carregamento retumbante, naquela operística sombria do matuto libertário, sob a batuta caricata daqueles velhíssimos procedimentos mal vistos. São apenas ossos do ofício e naturais conclusões precisas. Marketing da campanha por novos investimentos... Geopolítica maligna, nos gestos largos giratórios, reunindo-se aos invasores maestros dogmáticos para mais um proverbial peido redundante. Me desculpem a ousadia se dessas idéias o uso faço. Enfim chegou a hora da tão aclamada ruptura. Desígnio maldito para nós artistas sem serventia, ter de parar de pintar e mandar todo o mundo tomar no colarinho, que é a parte mais sebosa do pensar acadêmico em uso... Pode ser até um bom negócio, para a figura institucional “das culturas”, se meter em tudo. Pretendendo dominar a periferia, imagina-se ampliando, na politicagem cultural, os laços sociais dos “sem cultura”. Daí passar a interferir com eventos idiotas da prefeitura, na ação natural das ruas. Nem o gesto livre do navalhista Mestre-Sala escapou, no passado, desta perspectiva repressiva de premiação. Por omissão esqueceram os antigos Bambas – ler Luiz Sergio Dias: Quem Tem Medo Da Capoeira - e a malandragem virou gestual para “cadeira dura”, deixando os verdadeiros mestres da mandinga, meio sem jeito, no meio das rodas de rua.
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POIS È, ESTOU ME DESPEDINDO__ NO DESENHO.
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acabou.depois que o amigo mecanicista migrou, o fundão vai fazer artistas=goeldis?guignardis? Não faz+ou-pelomenos ?
APELAÇãoOUpROJEÇãoARROGANTedeUSoMAGNâNIMo?
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<<<<<<<<<<AGORA VOU ABSTRAIR>>......... NÂO DÁ
PINTANDO-TE
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Já andamos circulando por aí e sempre observamos as “pegadinhas” televisivas, marqueteiras, daqueles velhacos manjados pela dicotomia comportamental, que sempre renegaram a existência coletiva com arrogantes arroubos pessoais de aparente rebeldia. Por estar a frente de alguma instituição, ou empresa lucrativa, saem serelepes pela vida abrindo passagem para nossas artimanhas, porque, facilmente, aprendemos a rebatê-los de ouvido. É, já sei também, tem muito idiota fora das artes varonis querendo entrar neste jogo para ampliar seus horizontes profissionais, por pura serventia ou por estudadas estocadas dos caninos. Aí vos digo: vá pentear MACACOManifestação Carioca Contemporânea. Cada macaco no seu galho. E viva o Barrio com seu “Livro de Carne”, e sua loucura... Briga de cachorro grande: aquelas figuras que são tudo além de 171 e artistas plásticos, realmente não levo em consideração, briga mesmo só com artistas reais e não adianta titulações outras. Não gosto do dedo acusador, do amigo, que esqueceu a mão estendida para os riscos da ajuda; só lembrando dos cascudos e das suas namoradas perdidas. Pois é, foi outro apoio e investimento pessoal preciso. Detesto arrivistas querendo pensar nestas situações, porque mesmo quando erramos, fazemos germinar novas questões de uso coletivo. Eu não freqüento o meio artístico, prefiro outros meios, como procurar o gozo fácil nas entrelinhas e mais diretamente cutucar o inaudito. Eu fico até sem graça, sabendo e conhecendo minhas limitações, poder escrever: é dar um chega pra lá nos manipuladores das idéias mal divididas. Também não estou a fim de ficar pensando muito não, nem mesmo em qualquer realização relevante. Não adianta citar isto ou aquilo. Não precisa. Porque colegas, os museus e os livros estão cheios de citações, nomes, fatos, datas etc, mas o corte epistemológico é raro, como é rara a percepção fantasmagórica dos monstros que nos tornamos. Gênio era Gaudí, que tem uma obra em transcurso, desde o século XIX, e que ainda não foi concluída. Um verdadeiro imortal. Por isto admiramos tanto nosso modesto Goeldi, o único artista da Modernidade Extraviada – ler Sheila Cabo Geraldo – e da mais antiga das tradições, mantida até o fim da sua obra, ter um Mestre, na presença sempre citada de Kubin. Pois é: já ouviram falar em ética da grafia?!? Está aí um desafio, nada fácil, porque antes será preciso sabê-lo. Apesar da implicância gosto muito do Carlos Zilio, e de vê-lo vencedor, mas vem cá, aquele charuto fálico, midiático, é cubano revolucionário ou apenas mais uma demonstração burguesa de sucesso?
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O terreno pantanoso, em que me movo, pode afundar com o peso desta maquinária conceitual dominante. E toda a sorte de máximas geniais tiradas do protocolo daquele famozérrimo QI. Desde o tempo das “Tortinhas do Lalau”, que aqueles "libertários" integralistas tupiniquins sobrevivem, alimentando-se internacionalmente dos velhos discursos populistas sobre a presunção ideológica da morte viva. Estão por aí, à luz do dia, na certeza da invisibilidade dos filhotes da ditadura atuantes, ainda presentes, na cultura visual massivamente "sofisticada". Omissos, que imaginavam se enganar, de verdade, com o histórico pessoal nas suas entranhas, de fugas e façanhas menores, comodistas. Adaptações longamente conhecidas... Afinal, como modelo 171, os libertos urubus criativos pousavam sobre as palafitas do beira-mar, e ficavam por alí, estáticos, de olho comprido na carniça estética fazendo de tudo para não sofrer de tédio e angústia pequeno-burguesa, no peito compulsivo daquela desejada e imaginada ação virulenta, como maresia renovada sobre a Guanabara. Limpinhos, projetando-se para sair bem na fita, revolucionários do atacado, se antecipavam à total poluição desenvolvimentista do progresso, de ponta cabeça, como artistas prestigitadores mergulhados nos serviços 'PARALELOS' da nova onda global arrebatadora, no varejo. Uma velha catequese secular contemporânea, massivamente fragmentada, juntando pedaços no entorno, onde o tolo serve ao todo sem saber. Contraditóriamente destacado, o individuo, se torna atomizado, pela facilidade da abrangência. hÊTA+NóIS. Amostragem substântiva, sempre em palta no altar do papo furado. Tambor nacional das ressonâncias fragmentárias dos novos tempos globais, no Rio de Janeiro. Tempo de guerras terroristas, ao vivo, pela televisão doutro dia... E não venham me dizer que foi imaginação paranóica minha.
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TEORIADACONSPIRAÇÂO////REAL//// SOBTUDO... que dicha qualquer tentativa de entendimento. Como aquelas vorazes baratas de cemitério, que adoram os gordos despojos dos mortos-vivos, no mensalão da práxis, permanentemente (posteriores aos ínfimos e superados 10%?), caminhando atônitos com à praxe do créu absoluto. <FOI>; com assento no lombo do nosso Jégue Negociador, bem sucedido. Que alívio. É verdade, porque tinha aquela sedução visual do brilho luminoso, duvidoso. Purpurina dos eleitos, nos efeitos dos espelhinhos da estética embriagadora, de uso dominante. Cotidiano constrangedor, ultra-marino, no pasto do vasto poder empalador digno de nota, pelo verde, que te quero corolido, naqueles efeitos preestabelecidos refletindo-se no predomínio absoluto do nada feito obscurantista... Fila organizada para uma nova ordem unida com numerologia impressionante, que abandonou o 'nacionalismo muderno'_ de ontem _ pela causa transnacional esmagadora _ do todo sempre _ que urge para os corredores sem fim no eco da ocupação consagradora por preços dolarisados, estéticamente sem efeito, mas éticamente constrangedor. Vencedores, porque perdemos; fazer o que? Neo-colonialismo? Domínio do EURO-RODADO? Mas logo agora, no ápice do degelo, da poluição e da percepção, no se-mancol universal? Se bem que já temos até alguns lideres casuais para o assunto.... Benza Deus < papel muniz carbono //// doportunistaVIKporUBparagringo-LHOS \\\\ , história do Brasil em nossa tão ignorada persepção imediata. Valeu? E o Chau de Couro, que come mosquitos em seus lindos vôos flanando, sobrevive sobre Copacabana? Voce idiota, falsamemte adaptado ao cotidiano, sabe do que estou falando? Periferia na zona sul é o sapo da psilocibina. A amônia do barato. O vinagre contra fungos. O LSD da CIA. O vôo do Falcão Peregrino. O Lobo Solitário e a flecha dos entes mais queridos. Caguei para assessores de imprensa e a orientação sucessiva de todos os Caras de Pau. Minha turma é outra, espalhando-se por esta comunicação imprecisa_____________ IPTU,hu,hu,hu! Entretanto, não somos nada e sendo assim, imateriais, escapamos pelas brechas sem sermos notados. Muito menos, impedidos. Por isso podemos mergulhar no vôo do amigo suicida e desviar se for preciso. Só não podemos mais é perder o foco de nossas qualificações pessoais, para não confundir os leitores. Mas fica aqui o convite da internáutica vantagem social, que é usar a língua de trapo em um novo funk digital. Coletivamente podemos avançar, pois não? Tá certo, a bola veio rolando a partir de 76 (Rio-São Paulo), quando voltamos dos pântanos e passamos a anunciar: O Clóvis Vem Aí! Panfleto anônimo, que anunciava-registrando a presença dos ”invisíveis” mascarados periféricos. Na verdade é isto mesmo: quem anunciou a presença ameaçadora e inexplicável de uma forte cultura marginal (não confundir com bandido) na periférica zona oeste, em plena ditadura, fomos nós mesmos. Era a presença da morte, dos quebra-quebras e dos disfarces coloridos em cima dos posicionamentos ilusionistas da outrora cultura de vanguarda, desarmada naturalmente, no viés das intenções agressivas de demolição das galerias, dos conceitos preestabelecidos e das instituições oficiais, que os acolheriam poucos anos depois. Interessante, não? Assim ampliamos as artes plásticas, agregando intenções, o histórico ocidental e todas as linguagens afins. A referência possível era a pintura, o desenho e a gravura. A fotografia e o cinema seguiam bidimensionais. Mas havia a escultura e o espaço total da tridimensionalidade: no objeto, na cenografia e na arquitetura. Tudo muito tradicional movido pela experiência; porque, senão: caia...Percepção e entendimento vivencial coletivo. Daí surgirem as 'Instalações' rememoráveis do século XX ao XXI, sempre precedidas pela fundação, no século XIX, da Empresa Panorama Circular Giratório do Rio de Janeiro, com sua vista panorâmica de 360° focando a Baia da Guanabara. Paisagens pictóricas circulando diante dos atônitos espectadores, possíveis imigrantes para o Brasil, que se posicionando no centro da rotunda construida (16m de altura por 34 de diâmetro) observavam a paisagem da Guanabara girando em tôrno. Idéia veiculada por Victor Meirelles e executada na Bélgica, em 1887. Nossa mais notável "instalação primeira", fruto da ação do artista com aquela 'sociedade anônima', mas posta de lado pelos distraidos e metidinhos conterrâneos; desde à época do positívismo acadêmico republicano até o momento infeliz, da ignorância diluidora ESPETACULAR, dos acadêmicos adesistas contemporâneos. Agora o paladino de nossas linguagens plásticas "tradicionais" o famoso Quem? – resolve defendê-las. Alguém já leu A Teoria do Não Objeto, do Ferreira Gullar? Pois deviam. Reler é tão importante quanto ver as idéias visuais de Anish Kapoor, no CCBB. Objetar-se, com o ideário marxista e a realidade do Teatro de Arena, foi uma luta ideológica que valeu a pena. Pois bem, sem precipitações caipiras existencialistas dos homens de preto_ verdejantes, afiamos as estacas nacionalistas do Vlad Tepes, o Conde Dracul (1431-1477), e transformamos nosso pequeno feudo digital em uma nova internacional de domínio público - www.guiadoscuriosos.com.br
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Talvez certa loucura reflexiva faça bem ao nosso meio artistico. Quem sabe interagimos com os costumeiros cacoetes planetários; simplesmente, recorrendo ao obscuro porvir do vazio, preenchê-lo com a arrogância dominante do consenso investidor. O que fazer então com as sobras compulsivas do burgues colecionador. Vamos ceder todos os espaços disponíveis para recebe-los? É a corte suprema das caravelas fantasmas do nosso passado cultural, sendo agora tão festejada? E lá fora, a recíproca é verdadeira? Conheço uma, a BRASILEA, em Basel, na Suiça. Vôo lânguido, ao pular o muro e comer a narrativa, sem frescuras. Sucesso compensador, garantido, porque nosso prejuízo já foi muito grande. O chato é a proximidade mórbida daqueles misóginos -dupla-face- que só procuram o gozo facil porque desce pela espinha dorsal e passa pelo saco escrotal diante do alívio. Medo da arte, no rápido frenesi da ejaculação precoce, sem orgasmo. Ou tornam-se solteirões invictos, ou, se casam, com alguma infeliz passiva. São machos com vários abates marcados na furquilha, evidentemente espalhando pros amigos, homens que não gostam de companhia feminina, só de troféus. Fazer o quê? São aqueles diluidores naturais, replicadores virulentos atravessados no caminho. A gente fica até sem graça com a facilidade da troça, na troca de assunto, sabendo da grandiloqüência espantosa daqueles investidores compulsivos, chegados ao simplismo estético pelas novidades reflexivas rapidinhas. O que fazer, para não magoar todo mundo? Talvez, na precipitação unânime do ensino de arte "contemporânea", só nos resta aquele passado de fundo. Da Academia Imperial de Belas Artes à Escola Nacional de Belas Artes, até as concepções mais pertinentes das Artes Visuais, não as do marketing degastado, mas do pensamento de Arnold Hauser, tivemos um longo percurso. Hoje não dá, não podemos perdoar a presunção, porque um país que não desenha não tem desenvolvimento tecnológico, muito menos invenção, apenas cópia. Por isto refizemos todo este texto digitalmente. Entramos em ação, detonando a apropriação do espaço mental, no transcurso das idéias visuais mais ordinárias, impelindo, ao entendimento, os internautas que andaram reclamando do nosso BIG-BLOG: O Clovis vem AI!. A China copia qualquer coisa porque tem tradição artezanal e facilidade para desenhar, já que seus textos são sutis grafias visuais. O que nos salva é a juventude da nação e nossa capacidade especial de adaptação. Por servil nomeação, extra- muros, construiu-se um pensar anti-marxista-tropical..."que nunca misturou arte com estética ideológica". Servem, ou foram servidos, pelo vazio conceitual? E Portinari, Siqueiros, Daumier, Goya, Hogarth etc, não atuaram visualmente e politicamente? Em cima disto, do vazio formal, monta-se um shopping center de informações, contratam-se duas coleguinhas e se vira pintor-emergente. Tá certo isto? Achamos até que sim, se o contratante for um artista de fato. O que não podemos é jogar esta idéia, ingenuamente, na imprensa. Pegou mal. O incrível é que nós estamos sendo censurados pelo público. Nós pretendíamos ficar pintando. Tivemos que parar. Mas vem cá, e o vídeo da COSMOCOCA com sua idéia brilhante, pode passar na mídia estatal? Porque não podemos tocar no assunto e falar sobre a compulsão mortal? Sem Censura, ou uma questão acadêmica de sucesso e interesses comerciais institucionais maiores, filtrando o que podemos e o que não devemos falar? Não é uma questão política estranha? Ou melhor: se for artista gênio pode, mediocre não? Só que a realidade não quer saber disto NÃO...não mesmo.
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DÉDALOS
Nesta quarta feira de cinzas (6/2/2008), acordei pensando no mercado de arte e nos múltiplos espéctros sombrios do meu olhar mais profundo. Não ficou nada. Ontem peguei minhas máquinas e fui documentar o A Rocha. Me mandei rapidinho, até a Record estava lá. Fiz um pequeno registro, mas encontrei o Chico Scliar ali perdido, felizmente estava no bloco errado. Na documentação imprecisa subi a MSVicente e encontrei uma Maria Cigana que leu a minha mão. Aché de Andrade, que manda bem. Fui subindo na esperança de encontrar minha filha MARINA, acabei desistindo. Fui parar na Oficina de Arte MTV, na Rua da Carioca. Cheguei ali e revi nossa vida, das duas da tarde até às cinco e meia conversamos sobre tudo, muita carga e descarrego; o que salvou nossa onda foi a aula de bateria, das Escolas de Samba (sons médios, graves e agudos), do percussionista TRANÇA. Antes que a noite-chovesse, consegui me misturar com os Clovis-bate-bolas, na Av. Rio Branco. Mudanças visíveis: sombrinhas FU, no novo visual funqueiro da nova dança de domínio POP GRÁTIS. São jovens, e ainda trabalham de grátis, divulgando os heróis das histórias em quadrinhos dos "gringos"; é, nós já somos gringos. Para compensar, já existem dissidências subversivas nas imagens impressas (no nosso silk-screen de origem Kung-fui-chinapau). São lindíssimas todas as fantasias coletivas: Portela-Paulinho da Viola, Bob Marley e nosso novo comandante POP, Fidel Castro. Tudo sem conotações políticas: criatividade, zoação e participação no concurso de fantasias da Cinelândia. Organisado pela prefeitura?!?
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Sobrevivendo à toda espécie de violência e porcarias, 'DasCulturas', e não podendo tocar no assunto corremos o risco de permanecer nas sombras, como os anônimos do Gerchman? Tudo muito em conta para os decoradores, que adoram uma mancha de cavalo paraguaio daquela rabiola de charrete petropolitana, como vem sendo repetido. Hoje estou mais propenso ao Bill Gates, do que propriamente aos uivos misteriosos do passado navegando na ventania do empalador triunfante. Só precisamos de uma coisa, não ler os jornais todo dia. Celebridades, chacinas e atropelamentos devem ser evitados. Viajei, mas certamente a carne é fraca e perecível. Porque tínhamos informações, inesperadas, ganhamos várias páginas no Jornal do Brasil. Fazer o quê? Cito o exemplo ético do jornalista Humberto de Vasconcellos, editor do Caderno B (Rio 1977), que, apesar de ainda não (me) nos conhecer, nos deu todo apoio na cobertura do carnaval da periferia urbana: Pedra de Guaratiba, Santa Cruz e Campo Grande. Aliás, antes de prosseguir, vamos mandar uma pequena mensagem para aquelas home pages institucionais: artistas importantes passam pela urina, porque já foram destilados e convertidos pelo constante uso. Os caras me convidam e me descriminam. São estes trapalhões universais sofrendo das Faculdades Mensais, porque nasceram assim, multi-profissionais indefinidos e artistas plásticos, nas horas vagas... Nós somos 'aos contrários', artistas prásticos e tudo mais, e não precisamos de ninguém para preencher nossos riscos pessoais. Ainda bem que nossa equipe de colaboradores não é responsável pelas opiniões expressas aqui. A 'lambança lunática' tem que ser total, certamente. Evidentemente, com menos agressividade, que aquela cara comprida mordida de cobra... Temos responsabilidade com o Google, sim. É, o mundo da Gávea sempre fez sentido. Têm histórias, morcegos flanando e o amigo lá em cima pintando o sete e mandando beijinhos; profissionalmente falando... Faz sentido qualquer coisa, para quem conheceu a TFP e foi militante incontido da Gávea Vermelha. Pois é, vivenciando os limites acima descia o Macedo Sobrinho para o carnaval. Tudo posseiro e com direitos, mas removíveis. Depois chegaram os atuais donos definitivos. Grileiros das encostas nativas?!? Será que devo lembrar? Inflados pela fúria das ruas, os bondes atrelados aos seus trilhos, no eixo dos cruzamentos tentavam escapar da turba negra tresloucada pela bateria e pelo rufar das entranhas do nosso passado favelado; meu sobrinho Paulinho criado e adotado pela minha irmã Amelinha, veio dali. Encolhidos, evitávamos os amigos ensandecidos e fingíamos não ver - o olho duro da raiva no bloco de rua subindo pelo Humaitá. Virando para a esquerda em direção ao Maciço da Tijuca, podíamos encontrar o Mineiro Ventanista e aquele 'visinho' fazendo cara rebelde para a fotografia oficial. "Fomos__EU__o Rato Branco". Fizemos nome nas peladas da Praia do Pinto, depois tudo mudou, repentinamente. Alguns amigos foram para a hoje famosa CidadelabençoadaPorDeus; Mestre Leopoldina, da Capoeira, O Último Malandro, morava e morreu ali ( Rio 2007). Outras familias, mais privilegiadas, se instalaram na Cruzada São Sebastião; criado no local saiu para dar aulas e casar na França, meu amigo contra-mestre capoeira, Lagarticha...Muitos do passado, não tiveram tanta sorte, foram para bem mais longe, desterrados nas "VILAS": Kennedy e Cosmos. Pois é Nenem , o Vicente-Apontador já deve ter morrido, o respeitado Zé Pretinho dançou naquela armação escrota do final dos anos 60. Nós continuamos nas artes visuais com muitas lembranças daqueles Carros Alegóricos__ Independentes do Leblon. Tenho tido notícias suas, lá da CDDeus; só o Paulinho Cardoso, aquele filho do vereador, da grana, é que nunca mais ouvi falar. Continuo atento, contando nossas histórias verdadeiras; velho, mas predador...Foda foi aquela circunstância, tão familiar, tomando nosso olhar emprestado e ao mesmo tempo propagando ajuda. Então fomos os primeiros a pintar os Clovis? Só isto? E o destaque 'científico' das entrevistas? Tá certo, foi de grande valia aquele texto sobre Clovis, maravilha, limpou a barra do maluco perdido... Mas, e o nosso alerta ("subliminar" _ equivocado?) sobre a revolta visivel da populaçâo periférica, naqueles tempos ditatoriais imprecisos? A abordagem violenta sempre esteve ali contida, porque vivenciamos e compreendemos a extenção do mal naqueles impulsos anti-sociais recalcados de que ainda somos vítimas... Só que nunca tivemos ingerência sobre aqueles fatos cotidianos, só solidariedade e informações precisas para os estudiosos descontinuos. Nem, muito menos, sobre o desdobramento das conclusões dali convertidas. Temos, sim, impulsos vitais para focar o assunto vivido nas barbas do poder furibundo. Como retorno sempre mantido, esperado, o registro da violência ao longo do alerta, naquela atitude de uso seletivo, em todo transcurso da chamada: O Clovis Vem Ai! Reciprocidade, só na abertura, para mais um dedo acusador no espaço do gatilho... Então, porque recolher a prenda da antevisão dos fatos e nos abandonar no limbo, no branco da tela invisível ao ignorar esta mão que te afaga? Vaidade? Coisas que sempre machucam, pelo vôo maluco do saber acumulativo, mas interminável. Mas a antecipação dos destaques, posteriores, foi mais uma acertiva nossa, com os profissionais tornando-se especialistas de sucesso. Sim, o roteiro foi antevisão nossa com a estrela seguindo em frente, só esqueceu o que, para nós, seria um testemunho mais do que importante; já que nossos dois amigos, jornalistas e testemunhas, infelismente faleceram. Seria importante? No momento, todo apoio será bem vindo, porque vivo nas sombras, mas estou vivo e atento.Tudo bem, realmente não devo brigar com tudo; só um pouquinho. Murro em ponta de faca, nem pensar. Como diz o famoso QUEM : não vivemos na LUA. Que pena; são os novos tempos da apertura i-midiática para este outro zaluar de QI-duro, + sem aposentadoria e sem patrocínicos? Fazer o que? Acertamos com celebridades, ainda no anonimato. As vezes erramos, mas sempre investimos em pessoas, no mínimo, interessantes. Muitas morreram para a vida participativa. Um horror sádico das conquistas: celebridades citam celebidades. Então, tá...
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Cretinos podem esperar nas alturas porque o alvo, assim postado, facilitará a mira. Querem saber de uma coisa, não sei nada sobre crase. Complicado, mas escrevo de ouvido e quando o santo ajuda mando ver nas frases agudas. Podem ficar sabendo: aqui neste texto DEDALADO vai sair faíscas. Podem acreditar. È só esperar o CRASH craseado...
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Ponto final. Pois é companheiro Lula-la, vou cair de pau no tal do in-pô-ss, naquela coisa burocrática facistóide, que há anos vem me sacaneando, agora não querem marcar pelo telefone minha apresentação no posto da N. S. de Copacabana, só porque não tenho o numero do meu pis-pasep-esquisofrênico. Perdi o foco. Nem consigo saber, apesar de ter trabalhado de carteira assinada (na privada das iniciativas) e como funcionário público (demissionário por três vezes). Também fui empregador (para nunca mais)...Mas, porque esta ladainha toda se ainda tenho a carteira de trabalhador e posso provar minha existência com minha razão provecta? Será que aqueles cretinos, funcionários públicos, estão fazendo jus à sua fama? Regeitei estas funções, de empregado, funcionário público e patrão para me dedicar ao meu ofício. Muitos FDP fingem não entender porque lhes falta liberdade e antevisão dos fatos sociais. Antena comercial sim desenvolvem embaralhados naquele papo seco "profissional", ao direcionar nosso público das artes que, aqui comigo, tanto se irritam... Mas minha vida não é pública e notória, e toda dedicada às artes visuais? Só sei que já estou com 70 anos, e que tenho, ou teria, direito a tal aposentadoria por idade (idade limite 65 anos). Descobri tambem outras coisas, completamente Kafiquianas, que sempre me afastaram do lugar comum (não dos comunas incovenientes), no tal bem estar do mercado de artimanhas. Mas fodam-se; o pis e o pasep (não importa mesmo), só foram criados em 1970 pela Caixa Econômica Federal. Nesta época, Graças a Deus, ja tinha fechado minha Oficina de Arte e caido na vida integral de artista (é, pelo menos tentei). Não devo nada ao estado, nem estou revindicando tudo que perdi com a repressão política. Mas que vou nomear a idiotia, garanto que vou. E neste texto mesmo>>> realidade incessante para um outro dia....... Começa que meus direitos são completamente enviezados, quase caindo no nada. Depois de muito rolar e ficar puto com o mundo, acabei consultando uma instituição, que vive propagando, durante o Dia, conquistas impossíveis para minha NoitedeAgonia; então danem-se todos e suas regrinhas normativas. Foi o que disse para um tal de marcelo, que aqueles saberes de lei acabavam na esquina periférica daquela instituição, com o sinal fechado e um canhão de pivete aloprado. Isto porque, o carinha, esquemático, supervisor de nossas fantasias de justiça foi grosseiro e passou por cima de suas duas atendentes prestativas; me fazendo engolir a própria lei infame. Fazer o que? Sem QI /// sem jeitinho. Agora não quero mais aquelas migalhas dos aposentados, não vou virar pombo de pracinha, nem pela buça da nova mãe do direito canônico: o poder da mesquinharia. Nem véu, nem grinalda, naquele simples negócio educativo, que visa à difusão do saber sem nenhuma consternação pública, e que tem, como mestre maior, um magnífico proprietário E artista plástico do ocaso, além disto, por acaso, paga muito mal seus professores de artes visuais... Pois é, acontece que o tal gentil-hominídeo conhecedor das tais regras da lei, revelou o seguinte: mesmo sendo velho, para se aposentar voce tem que ter colaborado com o INSS, por, no mínimo, doze anos; fui funcionário de TV, uma única vez (processei a estação), e funcionário público (demissionário) por três vezes, depois, patrão por três anos. Em dois momentos, destes aqui citados, não tive opções políticas e dancei. Fico só em dois para não cair de quatro, mas o entendido em LEIS para velhinhos desesperados, teve que se pavonear, nem possibilidade de apelar para proteção à velhice desamparada, aquela criatura subterrânea deixou suas subordinadas ventilar. A idéia foi delas. O cara friamente meteu logo um papo obscuro de indagação sob-nosso-trabalho e apelou para a psicanagem de sucção pessoal, e foi logo duvidando e despachando minha identidade coletiva profissional. Desconhecia minha antena social, apesar do seu patrão, por uma questão de status, se fazer passar por 'artista prático'. Também demostrou preconceito fracote ao não entender meu casamento atual. É isso mesmo, não tenho nada e ponto, nem renda, nem aposentadoria, mas estou cagando e andando para suas conclusões preconceituosas. É, vivo, ainda, em um apartamento lindo, sem abertura para sindicâncias moralistas de zolhudos secadores. A única verdade é esta aqui digitada. Jamais entenderão o que se passa em minha volta, aquela paisagem linda e minha vida completamente passageira. A única força perene, no entorno desta vida visionária, seria da lei, que minha idade garante por direito ser respeitada, em qualquer situação. Mesmo porque, mais macho que eu, evidentemente, não seria o caso. Eu sou um bom velhinho folgado, e tu-descontando poderia ter sido educado. Como não foi, já fui. Fazendo literatura de ponta cabeça, sacaneio. Pois é cara, posição de beija mão diante dos "superiores", estupidez e ingenuidade frente aos anônimos momentaneamente"inferiorizados". <PIOR> .Era aquilo mesmo, o grosso tinha toda razão; ao ser arrogante, estáva apenas repetindo formas comportamentais do poder. Esta é a realidade, se amanhã me atolar na merda geral, aí sim, poderei receber os benefícios da lei, que se mantém acoplada à velha Mais///Valia+vampírica. Mania de retôrno. Pois é, amigos leais ao desamparo, se ainda vale o quanto pesa aquela ínfima informação, acho que não precisava passar por tudo aquilo para constatar o que já previamos. Porque? Aonde foi parar nosso ideário internacionalista com a invasão pirotécnica da pirataria? Até ja chegaram na Urca, tomando conta do passado bulcólico local. Limparam o cú com assento e assentuaram o trono da besta fera tornada principe. Ave agourenta no ninho! Hoje sou um dos poucos sobreviventes, daquele velho sonho impossivel, porque abri mão de tudo para ser quem sou: uma folha ao vento, na contra mão festiva...e só isto. "Deus dará o retôrno", ao passar batido sem respostas para o mão grande da arquitetura, no ato-falho urbanistico, de mais um COISA atravessando as questões de segurança militar previsíveis. Pela ilógica capital, do uso normátivo amestrador, DAROS, que me parece, também não foi para mim. "Direitos e Deveres", só porque tenho que segurar a onda do meu filho menor de idade. Engoli o batráquio da negação, porque não posso evitar o esguicho alucinante daquele sapo chacoalhando sem assentar ao fato ainda. RIO=cósmospotica-Q-vosensinam. Aos pobres, o teleférico acumulativo do predomínio. Às aves, no corredor migratório amazônico, BOMBAS, previsíveis para quem interessar possa. Posso? Fronteiras da bonômia, menos mal com esta esquiva sacana, mas muito pouco para quem está percebendo os pitiboçais invasores querendo tomar aquele santuário mineral; só faltam às provocações justificáveis. Também tenho sido tratado assim, como pobre diabo abominado pelos bobos da corte, que mostram o traseiro ao mergulhar na poça rasa da observação distoante. Mas, invejadíssimo, pelos agregados bocós da mão fechada e do dedo em riste, nos falsos poderes públicos e notórios da sabedoria. Então tá, vamos mudar a lei do mais forte. Quem sabe, da oferta e da procura!?! É isto mesmo? Sim. Estou PDAVIDAeSILVA-SEquem puder. Vem, que vem. NOSSO GUIA, eleito e apoiado por nós, para dar pros pobres, esvaziou o bolso da classe média em pânico. Tiro certo, para quem detem mais de uma aposentadoria. Pois é: tudo isso e aquilo, sem mexer na bocarra furibunda do direito anacrônico dos bancos no sub-mundo, que nunca se importaram com a imigração forçada para o primeiro mundo. Mundo ameaçado pelo salto no escuro, porque isto conhecem bem, quando desterravam para aqui seus excedentes de pobres diabos passando fome. Fronteiras européias que estão alarmadas com os desesperados do terceiro mundo. FoiceoMar-logo, na sedução das conquistas perecíveis. Olha que faço estragos se me obrigarem a escrever, principalmente tendo razão. Sou galego, igual a Dona Filhinha, nossa mãe pátria. E estou a fim de abrir um processo político seletivo, por perdas e danos, contra este volátil governo, que trata tão mal mais um BOM VELHINHO. Só preciso -precisava- de uma Instituição de Direito_ De Gratis, porque não tenho dinheiro; mas já desisti. Taurino, como Fidel, e muito teimoso, estendo a mão à palmatória: escuta comandante, deixa os atletas sairem quando quiserem, que eles sempre voltarão para a ilha, como voltam para o Brasil, ricos, famosos e alienados. Fora que, os gringos, gostariam muito de treinar (ESPORTES) e estudar (Medicina, Cinema,Música, Dança etc.) em Cuba. Pois é, AZ O Coletor De Imagens, precavidas, teve um longo convívio pelo terceiro mundo. Mundo novo e novas conquistas. Para escapar de tudo foi morar em Pedra de Guaratiba, lá tive muitos amigos, alguns mais participativos nestes fatos que vinhamos lá em cima narrando, como: Tião Medeiros (aonde está voce?), Cleide, Delson, Bili, Nielson e outros. Voces pensam que estavamos lá, na periferia, e não viamos? Mas eu volto. Sempre volto aos assuntos de minha memória emocional, sem a perspectiva desviante, racionalista, destes dramas, que equacionam o assalto eminente à uma nova ordem subjetiva, por certo, fora do nosso desacerto como gente, no mundo da falta de saber....Sabido. Mas não fomos nós que registramos o novo personagem, da revolta urbana, na mídia e nas outras esferas psicossociais da informação? Se servimos como élo e elocução sobre todas as faces dos Clovis, entre os observadores deste fenômeno comportamental e a população local, aonde foi parar este registro ético? No jornalismo tivemos consenso, só ficou faltando aquela questão pendente, muito importante, para não ficarmos carnavalizados e minimizados pelos preconceitos, emoldurados, numa questão "menor folclórica". Aonde foi parar nossa vida e suas idéias ? VIVAS ?!?! Daí o Big-Blog... A novidade, não era a presença e a violência dos Clovis, que na época ja matavam seus "inimigos" a tiros, facadas e outros bichos ? Como omitir então, o depoimento daquelas personas _'do direito ancestral adquirido'_ aceitas coletivamente? Tudo certo, até hoje é assim, acham que vamos esquecer este lado "selvagem", na omissão "ocultista" dos pesquisadores mágico-narcisistas? E o restante da população, que nos carnavais da ditadura já depredavam onibus, seriam subversivos ? Voce - ria? Tv e tem MAIS. Muito mais...até amanhã
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Rituais da passagem periférica: só criaram raízes porque o terreno era profícuo. Assim a vida surge fazendo brotar profusamente toda a sorte de cretinices políticas e culturais. Velhas descargas republicanas de canhões sobre as palafitas desta cidade. Cidadela do aqueduto dos Arcos da Lapa abrigando as maltas de arruaceiros navalhistas. Águas salobras, correrias, fugas e invasões dos velhos sobradões com cheiro nauseabundo de revitalização comercial. Até aí tudo bem, mas para onde foram nossos amigos? Cadê o Cláudio Miranda e seu atelier fedendo a tinta a óleo? E o Camaleão saltando como molas? É que tudo vira e se vira, como uma roda, para estabelecer o convívio pacífico dos arrivistas com os verdadeiros malandros de todos os dias.<<<OlhaBocão: aquelosso amigo, Dmatriz incomum, qconheci jovelibertário loudstapafurdiu estádeixanfuroscomigo; ocara pedepaligarpr'ele e fica tirandonda de-chicoreparei, peqburgsdimer, qnãoentendeaind qvoudetonarctudo ecovoKbulárioencolhido>>> O centro é periferia, cultura dos pobres, daqueles diabos que tomam conta dos cantos inevitáveis da boêmia e que dormem na rua com as larvas pestilentas do cagalhão. Tudo misturado, tem mais pobre que rico em plena zona sul. Aí vem a figura e conceitua: todo mundo nu com a mão no bolso. É o que garante o despertar da mídia, na bela festinha dos come-dormes tradicionais, alienados animados pelo vazio do salto no escuro. A boca, sem a linha da frente, vem ocupando todos os espaços disponíveis. Cutucando aqui e ali, até me livrar de todos os chatos dispensáveis, jogo pro alto os mitos malditos fabricados pelo antigo dedilhar das Olivettis. Aqueles velhos diluidores da poesia. Predadores naturais de todos os segredos de uso. Rápidos no gatilho, não tinham escrúpulos ao incinerarem nossos sonhos no fogo fátuo dos patrocínios repentinos. Moralistas, de nossos costumes, vivem se chocando no famoso jogo de cena das culturas. Pena que o limiar frustante deste texto não possa acompanhar os limites estéticos dos discursos xerocados nos livros. Fórmulas e soluções infinitas, que preenchem o vazio de todo artista visual com o público. Subjetividade e beleza não põem mesa, mas ajuda. É verdade que comemos moscas no charco do obscurantismo, mas enxergamos no escuro e temos a mania de virar príncipe para sua assombração. Sim na bravata dos artistas do futuro, recrutados para este momento de glória, demarcamos a nova geopolítica da fome na cultura. A carga é total, mas o espetáculo é dissonante: o remanejamento da “bosta n’agua” para o repasse dos velhos investimentos. Isto não é crítica de costumes, apenas constatação de estilo, ao escrever à toa sem perder o fio. Talvez, costurando em torno, possa marcar no abandono do MAM Farfalhante a decadência estrutural de sua Cinemateca em mais um blog de nosso favelão abrangente. . Felizmente, ao refazer este texto, ja podemos assinalar uma conquista fundamental para a Cinemateca do MAM, sua reestruturação consistente. Temos que criticar sempre. Fora aquelas questões de custo benefício, tambor eletro-acústico dos investimentos mais ordinários, que sempre atraíram passageiros para o trenzinho excitante dos costumes. Quando fundamos a AAP-GB fomos ameaçados pelos falsários da Djanira... Já deixamos pra lá, mas não venham tirar onda e nos discriminar, porque o último número da revista piauí_17 (fevereiro 2008), saiu denunciando o esquema de falsificações (pinturas) do Rio de Janeiro.OK?
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E é isto mesmo: chegando ao Cristal das Artes Espumantes, todo caipira cultural imagina-se uma Azeitona Conceitual ao ser valorizado pela Mais Valia Irreverente. O porre é transformador, por isto, bebemos sim, mas cuspimos o caroço. Experiência é um farol ligado para trás, assim, não temos nada a apresentar, solução nenhuma, só argumentos. Quando morávamos no Maracanã, o rio enchia e volta e meia tinha um bebê preso nas sobras da enchente. Aí chegava a polícia, os bombeiros e a ancestral e sádica curiosidade pública. Expressividade é tudo e quase sempre constante, mas o predestinado amigo-inimigo jamais vai revelar estes fatos apreendidos em nossa oficina de pensamentos... Não tem peito para isto. Quem sabe não temos saúde e treinamento para enxergarmos no escuro, quando tudo for esquecido e virar pó na esteira dos rolamentos, como a centelha cívica do incêndio da UNE, lambendo e apagando a primeira tentativa de ocupação visual dos espaços públicos (AZ, David Ribeiro, Delson Pitanga e Lobianco). Foi aquele imenso retratão do Fidel Castro, que ocupou toda a fachada da União Nacional dos Estudantes em protesto contra a tentativa de invasão de Cuba (Rio 1961?). Escapamos virando luz de clarividência contra o moto contínuo dos carrascos da democracia cultural. Nem Basquiat, nem bestas feras, mas seguramente assaltados em um passado presente pelas mesmas idéias bancadas pelos patrocínios. Nós, do Alto da Gávea, ficamos a ver navios fantasmas e a neblina, que como um véu encobriu tudo. Somos miríades de procedimentos sem serventia para os escribas da crítica bebum, mas além da sinecura o que faz aquele cara que não consegue se controlar? É né, só papo furado e sangria desatada no descontrole vigilante do funcionário público. Mas no asfalto da avenida, já filmamos até ladrão, que imaginou o bote, mas foi flagrado no contrapé das intenções. Aí vem o crítico e vomita toda sua cantilena cotidiana. Vem não, vinha, porque felizmente tudo isto passou e o cara caiu do cavalo paraguaio. Tudo falso, como falso parece ser toda aquela maisena cultural sobreposta a realidade mais escrota de nossos dias.
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Nas fantasias sensitivas da inflexão gastamos conjecturas, mas distribuímos seus frutos salvando desconhecidos; até inventamos um crítico bundão. Atentos as gargalhadas sinistras das hienas, nas selvas urbanas desta cidade, superamo-nos com muita astúcia e coragem. Para documentar tudo, há anos gravamos e fotografamos nossos personagens infernais. Agora são as sombrinhas porque muito mais tinha. Mas os porretes dos amigos sempre nos protegiam. Praticamente somos da Avenida Rio Branco; atravessamos os anos e nunca esquecemos os Clóvis, os Bate-Bolas, os Sujos e os Artistas das Ruas. De resto, em meu próprio meio, foi grilo com os cretinos, que imaginavam poder pensar se fora deles nenhuma reflexão servia. Além disto, escrevem mal e em todos estes anos nenhum texto interessante provocou qualquer mudança profunda, só representação em salões de pouca monta e glorificação revolucionária para os artistas que daqui fugiram. Solidariedade é tudo, mas não precisavam posar de heróis para conquistar simpatias. Apesar de tudo, pelas frestas da censura, nós aqui continuamos o registro. Pois é, não adianta tentar entender, somos assim mesmo, aleatórios... mas contusos. Como não somos artistas consensuais, podemos usar da sacanagem, no carioquismo total. Ou tentar seduzir a Luiza Esquina, com nosso Penetrante Facho de Luz: foda é a bateria... Quem sabe bisbilhotando o útero da bailarina – habitat natural do mercado – possamos passar com a criatividade sem dono e na obviedade, do “Príncipe das Trevas”, tirar aquela meleca e pendurá-la na sua parede. Pois é, Rei de Mim, Rio de Vocês. Sabemos dos riscos que corremos, mas são os ossos do ofício. Se a arrogância não tem limites e não tem tempo para ver pinturas, não faz mal nenhum é só prestar atenção ao vê-la passar borrada como uma Bruxa. Parece até os velhos ensaios meus. Revendo nosso painel de atitudes na solidariedade desta cidade-favela, quem sabe não tiramos nosso amigo ególatra primal do Pinel e o recolocamos de volta ao bueiro. Antes que voltem a nos acusar, de racionalistas endêmicos, desvendaremos os enigmas das baratas de cemitério enfocando-as no centro dos acontecimentos políticos de São Paulo. PT Saudações. Agora que isto tudo ficou mais complicado, vocês vão ter que ler o Livro Negro do Alzalu e dar um tempo na Internet.
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Certamente a carne é fraca e perecível, mas sempre trabalhamos com variavéis informações, vivas. Individualmente múltiplo, só não produzimos em escala porque é o momento que me inspira. O resto é respiração. Diversidade, além de libelo, é uma série destacada de pinturas de nosso ser criativo. Exemplificando, sem grilos com a incultura e o sucesso alheio, coincidentemente interessa saber: o tal x do pobrema, desde O Clóvis Vem Aí!, passou a ser nossa assinatura analfabética. O símbolo do X, como marca pessoal intransferível em todas as pinturas de Pedra de Guaratiba. Aquela casa assombrada, das Três Orelhas, foi testemunha da caveira de burro do marchand iniciante e suas trinta encomendas para expor em Pernambuco. Em 30 dias pintamos todos os quadros daquela fase inicial dos Clóvis. Pois é, o coitadinho do Rio se desentende com o de Pernambuco e dança nosso acerto verbal. E aí? Perdi todo o material para a reforma de nossa casa mal assombrada. Ruptura sacana, mas que deu outros frutos e eu volto. Sempre volto. O X, no soar dos tambores da Umbanda, continuou impresso naquelas paredes inacabadas. Muitos anos se passaram e ela continuou ali assombrando tudo. O Diabo Solto, mais tarde, no Baloarte, prosseguiu com novas investidas do Azular - O Piratão, em nosso retorno para a casa do pai na rua Jardim Botânico (Rio 1978). Agora, no novo X, surgia o Z, da Marca da Zorra, o grilo com os mercadores nos porões da ditadura e no assalto posterior, anos mais tarde, com a globalizante absorção da Vale do Rio Doce. Assim chegamos ao fim da Arte Pluria dos Índios, que virou objeto de adorno nas paredes dos condomínios ameaçados pela favelização. É o tal negócio da minha Gávea querida, os pérfidos adentraram o Parque dos Morcegos e reviram os zolhinhos para os mais aproximativos cacoetes culturais. São coadjuvantes dos filmes de vampiros, um já está até com aquele olhar ausente dos espelhos refletidos. Árias que se somam aos cantos virgens das matas fechadas, como aqueles gritos de socorro para salvar a pele do amigo deprimido. E o tal livro do Abelardo Zaluar, que nunca foi escrito apesar do testemunho telefônico do seu filho Guilherme? Do combinado só ficou o recibo dos correios – do envio de dois quadros – e a manobra do bocatorta com sua verborragia de gênio paranóico de província; recebedor final deste lembrete. Pois é, afiando nossa proverbial atitude nesta pedreira granítica de favores, talvez, explodindo tudo, sobre alguma coisa ainda. Salvamos o amigo e o colocamos nas artes visuais; aí o cara se livra da morte, do anonimato e me entrega de bandeja para mais um neurótico de nossas relações de esquerda política. Foi compelido pelos efeitos pré-existentes, que pariu o vermelho de nosso próprio sangue e o azul marinho de nossas paisagens mais deslumbrantes. O guia das dicas e da dialética violeta, na apropriação comesinha mais comercial. Status quo, dos curriculuns abundantes, fodam-se. Querem saber: tenho tudo no esquema e muita vontade de participação otimista, o meio é que não ajuda, muito menos suas historinhas. Vivi e curioso fui saber; porque não sou otário, nem pusilâmine. Se hoje tenho alguns amigos foi porque construí pontes contínuas. Aliás, a primeira escola superior humanista, não foi a de Engenharia Militar e sim a Academia Imperial de Belas Artes, de Dom João VI. Viu zolhudo, foi de lá que nós saímos, então pula fora porque não gostamos de pingentes. Se estive sempre presente, nas fantasias coletivas, foi por pura picardia, porque não aprendemos em cursinhos defenestrados pelo mando. Foi o que determinou nosso Reitor Pedro Calmon (ler sua biografia sobre Castro Alves, e as tertúlias com Augusto E. Zaluar pregando pelo Abolucionismo e a Republica), quando barrou a polícia na porta da faculdade de direito: “Alto lá, aqui só se entra com vestibular”. Não sei se foi verdade, mas é o que cotam nossos ouvidos.
Por isso varremos o lixo coletivo para debaixo do tapete de espumas, porque somos de bom gosto e só pensamos em coisas boas. Obviamente nossos gestos, sempre mal compreendidos, foram se transformando, acompanhando as pessoas, as idéias e as velhas normas de conduta. Quem sabe mais humanas. Só não entendemos porque reclamam, como dizem: pobre só vai pra frente ao chegar no abismo. Mas eu sou registro observando o inaudito para parar de falar. De boca fechada, não vamos poupar os cabeçudos das múltiplas academias empregatícias do país. Agora tem outra coisa incrível, o alvo de todo muquirana, perfeitamente atualizado, é fazer doutorado no Fundão, em nossa deslocada ENBA; arrancada de seu eixo central. Porque não levam a Biblioteca Nacional, o Teatro Municipal e o nosso tungado MNBA para lá também? Disparates, mas faz sentido, desenho é tradição e deve ser respeitado, mesmo pelos engenheiros das pontes militares. Afinal Pereira Passos só marcou quando importou os Pardais de Transito e os Pombos da Cinelândia cagando em nossas cartolas de casimira inglesa; a chapa quente das travessias... Como apreciadores, de todas as sutilezas ideológicas estranhas, estamos acompanhando os pormenores protuberantes de nossos pantagruélicos poderes de barganha. Ao pegar carona com “o artista mais importante de sua geração”, solicitamos ao marqueteiro - Garçon Cabeça - uma galinha assada. Quem sabe um frango à passarinho, para tomar com chops e denunciar aquelas torturas com mais clareza. Somos ou sou, assim mesmo, atropelo o português falando de todos ao mesmo tempo, porque nunca desistimos de nosso alvo principal. Paciência, sô... Talvez sejam aquelas quebradas na leitura da realidade do autor Gramiro de Matos - reler: Os Morcegos Estão Comendo Os Mamões Maduros e Urubu Rei - acelerando a falta de entendimento do leitor, e, portanto, sua total apatia. É pura anestesia, mas não adianta, tem questões emergentes, antiquíssimas, que ficam batendo sem sentido. Principalmente com o desenrolar-se das minhas atribuições após a abertura apertada, da Anestia e da Nova República. Nós éramos tão poucos, nas sombras da ditadura, que quase todo mundo se conhecia, por isto ficamos surpresos com tanta aparição tardia tomando todos os espaços; na evolução da ousadia... Quando liguei a confusão tinha certeza que todos iam queimar a rosca em frente ao com – puta – dor. Saltando sobre os túmulos da resistência, sempre evitamos os tropeços no podium das artes varonis e a exclusão, imediatista, do Velho Partidão. Como estamos falando do assunto e da bonomia, do crítico bundão, lembramos a conduta dos puxa-sacos oficiais na intensidade representativa destas pequenas anotações. Quanto aos registros da infâmia e da morbidez, no sadismo, escapulindo da língua afiada do veneno, enfocamos o desenhista do Tropicalismo por ter sido ele sim, na eloqüência visceral do desespero, quem, na verdade, denunciou publicamente as torturas; naqueles tempos opacos de silêncio e correrias>>>>>>>>>>>>>>>>> (ler: Tropicaôs de Rorio Duarte).
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Acreditando na plena Democracia, no Estado de Direito e na utopia do entendimento coletivo, não posso evitar os contornos da hipocrisia ao encarar de frente o reflexo de nossa própria loucura. Desviando daquele papo sibilante, no ouvido do poder de mando normativo, construímos este posicionamento evitando a paralisia dos nossos sentimentos, diante da carne pútrida, fascistóide, de minha própria geração. Apenas uma questão sutil de sobrevivência ao não alimentar a negação de nossa própria vida. Valeu?
Também por uma questão de conduta preferimos acompanhar os enigmas populares, dos Clóvis, dos Baloeiros, dos Passarinheiros e dos Capoeiristas, na tentativa de tornar minha viagem mais complexa e generosa. Nunca pesquisamos nada, apenas vivenciamos. Enfim, não estou reclamando da vida, só reafirmando convicções, que poderão desanuviar nossa participação no mundo absoluto da cultura. Porque ela é soberana, como o desenho – estrutura multiforme de todas as coisas - e se completam dando segmento a tudo. Necessariamente a todas as bobagens, que da minha Bic o uso faça. Não estamos reivindicando nada, somente enfocando nossas convicções, na certeza de ter encontrado na Internet uma ferramenta demolidora de comunicação, que poderá desanuviar nossa vontade de participação, democraticamente responsável, levando-nos de volta ao mundo pensante. Também não estamos objetando nosso preciso leiloeiro, o Evandro Carneiro, pela má cotação de nossa produção “artística”. O que estamos registrando é o nosso espaço na cultura viva da cidade – quase sempre fora e dentro da lei – e no desdobramento ininterrupto, universalista, de nossa maneira coletiva de digerir quase tudo. Até nossa conduta, feijoada de escravos, transformada em privilegiada refeição do dia: aquela tal mistura estética de quase todas as propostas massivas. E não gostamos das melífuas saudações rotineiras, nem de farsantes empinando pipas no cerol cortante das ventanias. Na grande tragédia humana sobrevivi pelo impulso telúrico de nossa força intuitiva, que quase sempre antenou-se com todos em nossa volta. Ajudando quando preciso as vezes viramos autoridade a ser superada. Não faz mal, porque gosto mesmo é de saldar os conhecidos e dar força quando merecida. Gostávamos muito do Delson Pitanga, do velho Heitor dos Prazeres e de toda sua família Nativa, porque foram eles que, finalmente, me levaram ao encontro daquele personagem símbolo, o enigmático Clóvis (Bate-Bola, Chupetinha, Pierrot, etc). Foi por puro prazer mental e provocação com meus amigos da “Vanguarda Artística” (não confundir com a idiotía da Trans-Vanguarda) que lançamos o panfleto anônimo: O Clóvis vem aí ! (Rio, 1976). No Globo veio o sinal de alerta e o crítico Frederico de Morais, maliciosamente, indagou: para que? Hoje podemos facilmente responder: é só observar a coluna diária do Ancelmo Góis com suas chamadas fotográficas sobre a realidade “invisível da cidadela”. Ou ligar a TV, na Vênus Platinada, e cair de boca na “periferia” com seus artistas anônimos e os parias de todos os processos industriais capitalizados aqui no terceiro mundo. Muito fácil, hoje em dia, constatar o óbvio ululante: a periferia vive em plena Zona Sul. Só não posso esquecer, ou omitir, o nome do jovem jornalista Demétrio Gomes (Última Hora, Rio, 1976), que me entrevistou na presença do Tavinho Paes, da Martinha Luz, do Ruy Campos e de vários outros gargalhantes ouvintes. Coisas vivas, reais, de um grupo que foi mudando até concepções de livrarias, todas herdeiras das idéias da Livraria Carlitos, nossa base com o mercado e as novas possibilidades visuais de quem lia e podia... Tudo visto e revisto; estava estudando proposta de sociedade com a Carlitos quando me enfiaram na geladeira ligada e apagaram a luz. É claro que não esquecerei, nem poderia, a importância da amiga Mara Caballero naquele trabalho de cobertura da cultura periféricas do terceiro mundo, pelo Caderno B do Jornal do Brasil. Os Clóvis, os Balões e a Cultura Popular Urbana do Rio de Janeiro eram apenas motivos para se falar da realidade cultural e política sob ameaça de manipulação oficial. O mundo das ruas, na redação do JB, era a nossa base de sustentação. Depois foram chegando os invasores, tirando pedaços e desviando o assunto, alguns viraram especialistas ou articulistas “descomprometidos”. Eu, particularmente, sempre tentei escapar da sina, do meu destino desviante que ameaçava me jogar na lama. Na cova rasa dos desvalidos da sorte, as cascudas se juntam aos besouros procurando alimento. No novo dia, à céu aberto, da Era Lula, os novos moralistas batem as dentaduras e me lembram o Posadas das xilogravuras, na Revolução Mexicana. Fazer o que? Prossigo sem perder o ritmo levado pelo Birimbau de fundo. Com Biriba, um pneu velho e uma cabaçuda podemos não ganhar o jogo, mas a gente se adverte. Por isto estamos de olho no Bem-te-vi, comedor de insetos, aprendendo a defender nosso pedaço. Só divido-o com os amigos interessados em novos procedimentos de inclusão social e pessoal.
............entrevista-comamorte+valeTenganar?
A
Z
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COLOECTOR

Sempre tentei elaborar projetos, articular novas idéias e pessoas, e me mechi. Não consegui nada, só o que sempre fiz como artista plástico – aquelas coisas: exposições, referências e tudo mais. Tudo de pouca monta, porque eu sou metido a gênio e ninguém me compreende. A não ser os espertinhos, que ficam escondidos atrás dos túmulos tocando punhetas disfarçadas pelos paramentos da liturgia institucional. Agora é a Telemar. Ramelet esquizofrênica, na felicidade contemporânea dos novos invasores da intimidade dos falecidos artistas plásticos. Um luxo de produções e oportunidades recentes, que, de ante mão, já entendi: estou de fora. Portanto vou ter que aguardar um novo lote de patrocínios em cima do que me restou de vida reflexiva. Mas uma coisa não poderão me tirar: a caneta Bic. Bicada neles, porque tudo que se passa, vai passar, mas como não tenho muito tempo para esperar, vou manobrar com o maçarico da transformação estelar, transformando pó em ouro, nas telecomunicações gatunadas do Brasil. E não adianta discutir, pois tudo é muito velho mesmo. O que brilha é purpurina; mas, pôrra, falta algum apoio. Sofri o padecimento e agora já não me adiantaria muito; prefiro mesmo continuar por aqui. Ou, encontrar parceiros independentes, que levem meus vídeos para a telinha. Afinal, devo ter alguma função real, porque o último “realizador” dos Clóvis, se diz apreciador daquela fantasia desde criancinha, em Santa Cruz. Cruz credo, achava que isso já havia passado, estas recaídas de Zumbis. A merda é que sou ligado a sua família. Gente minha, interligada com o “Secretário das Culturas”. Da Cultura que o pariu no “Nacionalismo Brizolista”. Pois é, nunca foi meu guia. Não tendo lideranças, nem padrinhos, encontrei os Clóvis pelo caminho. Aí vem o novo cineasta e compara o Clóvis com o Parangolé do Helio Oiticica. É o tal do arrivismo metendo a colher aonde não devia. Revela também ser o Clóvis, cheio de panos (40 metros de tecido), uma tradição de Santa Cruz. Pois é, arranjam produção e saem chutando. O dito Clóvis, já é influencia das Escolas de Samba. Aquele Clóvis, redondo, fazendo volume para ser destacado, é coisa de carnavalesco; coisa que aconteceu muito depois das reportagens sucessivas da imprensa sobre o assunto. Nunca os vi existir. Isto é: desde 1973, quando fui morar e viver por aquelas bandas, a única figura mítica existente, da antiga, era o Rei dos Clóvis, que tinha raízes nos Ranchos famosos daquela região. Só consegui presenciar sua passagem uma única vez, talvez, a última. Tudo em câmera-lenta, só que eu não tinha uma máquina. Sem registros... Como ficou sem registro a tal iniciação do Parangolé; no Carnaval da Bauhaus. Coisas do passado, das primeiras experiências libertarias do inicio do Século XX. Se vocês quiserem podem pesquisar nossos humoristas daquela época - podem ler: O Modernismo no Rio de Janeiro, de Mônica P. Velloso. Quem sabe todos nós ficaremos mais bem informados e menos manipuladores da nossa (e não minha) mania de querer saber quase tudo. Valeu? O chato é querer se passar pelo que não se é. O Falso Malandro da Lapa, o Comunista Virado – Anti Marxista – e o pior de tudo O otário, que se dizia Passista de Escola de Samba e craque nos gramados da malícia. Impossível, porque carnaval e pelada-pelado tem multidões assistindo. Não dá. Passista da Mangueira?!?! Marginal Institucional, bunda mole eu sei que é... Existe sim, um grande Mestre-Sala, no Buraco Quente, ao pé da Mangueira. Dali, num pulo, a Cidade Nova e os encontros na Quinta da Boa Vista, aos domingos. Se nos ensaios de outrora havia a mestria do grande malandro, o Grande foi o inigualável Delegado, o Homem do Leque e da Malícia Rodada. Esta sim é uma referencia precisa, o resto foi coisa de zolhudo, que precisava da fama de bandido à toa para subir - na descida - e poder tirar coco na Matriz do Tuiuti. Naquele passado negro, escravo, trabalhando e morando nas terras do Palácio Imperial, de onde se via a Grande Sociedade, e saíram as Damas, Porta-Bandeiras, juntando coroas de ferro para ganhar o desfile na Praça Onze. A Capital da Pequena África e atelier consagrado do velho Heitor dos Prazeres... Estes sim foram dois grandes passistas; e donos do próprio destino, capoeira, urbano e popular. Ok?

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Mas o que será isto, esta impossibilidade prática. Será questão psicológica, ou transtornos ideológicos, que cortam minhas iniciativas. Realmente fico confuso pela ação e constatação do uso. Posso afiançar a total supremacia de nossas idéias sobre o desdobramento posterior, quando esbarro na “captação de recursos” e nas outras questões de gerenciamento. Na verdade não sei lidar com dinheiro. Só consigo mexer com poucos rendimentos e sempre fico nervoso com continhas. Uma nova exposição é um grilo, muito esforço para um só dia. Aí vemos os amigos, temos o palco da festa e tudo mais. Depois vem o vazio e no fim do tempo acaba tudo. Só fica a listagem do currículo. Pouco, para quem gostaria de um maior convívio. Talvez possa encontrar uma solução permanentemente. Reportagem é a mesma coisa, purpurina. Fica no ar se você acerta na mosca. Contudo, durante algum tempo, temos que aturar os falsos amigos. Depois dos puxa sacos surgem os invejosos seguidos dos eternos competidores inimigos. É o meio. Até já pedi bolsas para o município. Alguma coisa, que os contratados julgadores, Máximos, sempre negaram. É né: vou publicar todas as idiotias, no BIG BLOG, no encadeamento de todos os documentos. Alguns foram aprovados, mas esbarraram na captação de recursos; outros, nem foram lidos e rolaram pelas gavetas esperando o improvável QI; no faz de conta... Na verdade é isto aí, não existe projeto sem patrocínio. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte. Como nunca tive esta regalia espero, ardentemente, que o fogo, na própria linha, acelere o processo do fim da burocracia. É impressionante como se perde tempo com papeis e com os caras da outra ponta futura. Todos a serviço da rotina e do remanejamento das filas de curiosos, que se dirigem aos centros culturais por puro condicionamento massivo. Por isto imaginamos – sempre imaginamos – um projeto para o outrora simpático Centro Cultural Correios e Telégrafos. Alguma coisa que tivesse vida própria e gente. Mostrar ao público a sua própria cara. A sua identidade criativa, que embora nos tenham cortado – na comissão julgadora dos Máximos – não pôde ser evitado de chegar com tudo em cima, nos meios de comunicação cotidianos (TV, jornais, revistas e outras mídias) como elos imprescindíveis no relacionamento com os consumidores destas idéias de ponta. A tal ponto, que o atual governo Lula estabeleceu como meta a contrapartida social para os projetos de “Bens Imateriais da Cultura”. Até a TV Globo e sua vasta rede empresarial já absorveu esta linha de conduta, colocando no ar o foco vital da criatividade anônima e a própria vida em torno. Pois é, os julgadores Máximos, de nossas propostas – muito bem documentadas – deveriam pedir licença geral e ir a merda.
É foda. Nosso projeto, Reunir Capoeira, fazia parte destas idéias gerais; coisas dos anos 90. A intenção era reunir tudo sobre o assunto: fotos, vídeos, livros, documentos, camisetas, instrumentos, dvds, cds e todos os grupos organizados e conhecidos (da Regional e da Angola). Naquele momento a Capoeira ainda não tinha tanta força diplomática internacional e não era questão da mídia. Os caras, que nos negaram isto deviam ser afastados para uma reciclagem geral, porque esta sim é realmente uma questão contemporânea de interesse coletivo, performática e interativa. O projeto era bom, de fato, e não podia ser negado, nem esquecido, porque ali mesmo, no Correios e Telégrafos (Rio 2004), estivemos participando da exposição: 100 Anos Da Revolta Da Vacina (Cidadania, Ciências e Saúde). Mostra, organizada pelo Museu da Vida, da Fundação Oswaldo Cruz, que reuniu tudo em torno dos episódios relativos a vacina obrigatória contra a Febre Amarela. Com nosso trabalho da Malta Ilustrada e da Malta Carioca (Prata Preta de 2001) participamos desde encontro de artes visuais de um século de vida ativa. Remuneração nenhuma, apenas a coincidência de expor naquele ambiente o Prata Preta, marginal que segundo Luiz Sergio Dias – Quem tem medo da Capoeira – foi o estivador, capoeirista, que liderou as barricadas contra a Vacina Obrigatória do doutor Oswaldo Cruz. – em 1906?
IN-ter-vencionismo:
Um erro secularmente repetido. Solidamente agregado aos fatos e atos do passado. Infelismente recuei diante das informações recebidas. Então vamos lá... Hoje é domingo,13 de janeiro de 2008 - Rio de Janeiro. Dia 15, meu filho Pedro, vai para a disneilandia. Há 200 anos, com Don João VI, meu tataravô estava aportando por aqui. Nem assim aprendi, mas como gosto de ler, nesta manhã me dei conta de tudo. Estava lá, no tradicional Elio Gaspari: fizeram marquetagem com a febre amarela. Parece que andaram fumegando a Granja do Torto. Acontece que todos erram nestes assuntos históricos. Lá está, na http://pt.wikipedia.org./wiki/Oswaldo_Cruz , a vacina obrigatória foi contra a variola. A "Revolta da Vacina" foi motivada por várias causas; ignorância; paranóia; desmando; inclusive falta de informação. Até a Escola Militar (1904) se insurgiu contra o decreto do Pres. Rodrigo Alves, que determinava a urgência da vacina obrigatòria, além das massas populares, onde se destacou o capoeirista Prata Preta. Do outro lado, liderando os "Batalhões de Mata Mosquitos" (Febre Amarela), se destacava o sanitarista Dr. Oswaldo Cruz, combatendo todas as pragas e surtos endêmicos das cidades. Sua formação ACADÊMICA foi tradicional, Escola de Medicina do RJ(1892) e Instituto Pasteur de Paris (1896). Sua carreira, como sanitarista, começa em Santos enfrentando o surto de Peste Bubônica (1899) que ameaçava o Brasil. O sonho médico de meu pai era fazer pesquisa (dos seus oito netos, quatro fazen biologia), por isto sempre me levava para visitar o Instituto Oswaldo Cruz de Manguinhos. Além da arquitetura e da paisagem deslumbrante (agora, cercado por favelas de baixa produção imobiliária), lá nós sempre tivemos inúmeros amigos. Alô, alô, Paulo Bus! Minha filha Joana já tem 30 anos e me deu meu primeiro neto. Mas vem cá, voce que vive este núcleo de pesquisas e trabalhos sociais, pode avaliar como ninguem a alienação reinante, não é assim? Muito lixo acumulado. Existe vacina para este modelo multiplicavel de praga social? Só desejo uma coisa, uma boa picaretagem para assentar na base do crânio nocivo que projetou este mundo.
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Estou na bronca sim e vou bagunçar tudo. Se imaginam ver minha caveira e não aceitam minha presença incomoda desistam porque vou ser cremado. Cremado diante da realidade retorcida do positivismo secular. Pois é, já sabemos, a grande maioria sempre foi passiva e seguem em frente para o abismo. Cultura de massa, inexorável, levando o presunto novo para as cascudas, como guia turístico e seus panfletos evasivos de capitalização de outras iniciativas. Mas quando estoura a boiada e o trem sai dos trilhos, o desespero toma conta do destino. Aí viro Cavaleiro e meto as esporas no Diamante Negro e tôcagado com Fila brasileiro. Eh, boi, toca gado sim senhor!? Não dá, não tenho nada a ver com isto. Prefiro me expor e dar a cara ao tapa. Quem sabe posso mudar de turma, arranjar outra profissão e seguir por um novo caminho. Mas é aquela coisa tem sempre um filho da puta querendo um contato desafiante aproximativo. Aí ficam brabos se das minhas mãos faço uso. Na Capoeira a mão é boba, mas fura olho e mata cavalo. Nós gravamos tudo e aprendemos a pensar porque já estamos muito velhos, só precisamos evitar os “mauricinhos” das patotas em desalinho. Porque? Não é por covardia ou indiferença, apenas por questão de sobrevivência, após perder mais uma Copa do Mundo e ter de suportar mais uma eleição demoníaca. Apenas, ficando leve, levarei minha carcaça para o Fogaréu do Louvre, que me parece um bom local de uso conceitual. Mas prefiro Delacroix, no luxo. Até mesmo Ingres que não enchia o saco com transposições semânticas de seus seculares pares grego-romanos. Coisas que só os profissionais do obscurantismo poderão rebater. Para conceituar, primeiro precisamos fazê-lo, depois vamos acrescentar, ao vazio, a massa falimentar das artes plásticas. É, não vou com os cornos da Mais Valia, dos falsos malandros animados pela agressividade de sua base de sustentação: bom retorno midiático, máxima arrogância e bronca. Covardia dos novos camachos, que já foram Comanches e índios da Casa Turuna. Pois é, os caras só não suportam os que ousam desafiar e lhes tomar a prenda modernista. Aí se juntam para o linchamento silencioso. Cegos contemporâneos vão ouvir o que não queriam, agora terão que engolir o sapo desta magia. Estou escrevendo sim, qual o abonador oficial que pode negar patrocínio para nossos caipiras radicais? Seus trejeitos superiores imantados no Capitalismo de Estado perduram até hoje, ao pé do ouvido do pequeno burguês funcionário público, terceirizado ou quintuplicado. Preconceito? Sim, mas apenas retribuindo, já que dividir eles não vão. E por considerá-los cretinos fazemos fotografias com o infra-vermelho dos meus olhos noturnos. Vejo à noite o Paço Imperial e não sinto sua presença, não foi feito para mim. Imagino meu amigo L.A. com sua cara de cavalo abatido fazendo psicanálise para tomar coragem de me sacanear com aquele bom-moço de carreira sólida, no sistema de graduação do saber. Os caras até inventaram um tal de João Bosco para desconstruir meu trabalho sobre os Clóvis. Fotógrafo de "artistas plásticos" possui realmente QI para adentrar com nossas fantasias. Só não precisava usar aquele papo velho, dos Eguns, porque eles vão voltar e pegar no seu pé ao fazer valer sentimentos mais profundos. Eu sei qual é Donipotente, do maioral da Arquitetura Popular Naif, que da crítica de arte e de costumes ganhou imediata aprovação. Pois é, o crítico fugiu para Paris, perseguido por sua própria culpa, mas antes botou O Coisa nas alturas. Eu sou a flecha sem rumo, e se da ponta faço o prumo, na sua testa o buraco fica. Mas eu falo do terceiro olho, o Fiat Lux Zen Budista, dos aproveitadores de qualquer idéia de auto promoção pessoal. É, sabemos, uma questão de postura e um mimo operacional de linguagem, aprendida na turbulência transnacional dos gestores de celebridades, até que surgiu aquele árabe argelino e mudou todas as equações fundamentadas no oba-oba impossível. O Zidane, tradicional dos estilos, desmontando o feijão com arroz do sociólogo do cotidiano, em seu almoço pusilâmine de família; corporativa; sacana; imaterial...



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Pois é, outro intelectual foi mais longe. Já se passaram mais de vinte anos. Era uma expo sobre carnaval em que participei através de um amigo fotografo. O dono da galeria me conhecia porque tinha sido burocrata de um grande marchand do Rio. O cara (reconhecido) nunca fora pôrra nenhuma, mas esteve me dando carteirada de bons costumes. Um sete um (ou 2), se passava por delegado comportamental misturando neurótico com manda-chuva passageiro. Eu fiquei na minha e "aceitei" a descriminação. Porque o 'profissional' não queria negociar comigo minha participação. Em vista disto e daqueles arrivistas cretinos do outro lado da paisagem, o Carnaval Visual das Artes Plásticas virou tema de cisma. O apresentador era o tal comensal, da vossa improvável harmonia de domingo. Provavelmente, finório da pedra polida e esperto politiqueiro do meio cultural comprometido. Péssimo ambiente americanófilo orientou sua ascensão amparando-se naquela turma fominha. Novamente comete o mesmo erro, passando a promover um atuante e agressivo pintor na rápida abordagem, que atropelou nosso Clóvis com assertivas otimistas de caveiras atacando veículos coletivos. Tudo passa, anos antes tinha sido na Funarte, num concurso de financiamento para documentário sobre a cultura oficial do Brasil. Isto ou aquilo; uma coisa próxima a picaretagem. Fiz tudo direitinho, apresentei meu trabalho sobre Clóvis com meu sócio cineasta. Tudo em cima. Perdi para uma criatura que, vejam bem, ganhou com o Clóvis enfrentando também o mesmo transito. É, fazia parte de nossa história, este roteiro, porque já era sabido meu testemunho sobre a violência urbana na zona oeste, inclusive sobre os quebra-quebras dos Clóvis sobre os tais alvos rodados. Colhi o que plantei, apenas idéias ao vento; o pior é que todos estes sacanas me conheciam. É isto: sempre me conhecem... Então o “Clóvis vem aí !”, é isto também: Folha Ao Vento. Como este texto sem intenção de ofender ninguém, apenas vômito e repugnância com tudo, mas, enfim, podem ir pastar tranquilos... A trajetória foi assim mesmo, no JB ganhei cinco páginas do Caderno B. É claro, vamos tentar divulgar tudo. Convoco até os amigos para participar, por exemplo: quem tiver quadros dos Clóvis ou gravuras pode fotografar digitalmente e remeter para nosso site por e-mail. Nossa intenção é veicular tudo; como nome do proprietário, título do quadro, tamanho, etc. Temos fotografias de várias épocas, super 8 e vídeos, sem limites ou fim em nosso trabalho, mas gostariamos de registrar a presença dos Clóvis em “Chuvas de verão”, como contraponto do filme. O Leon Hirschman também fez um documentário sobre Carnaval, em cima do nosso trabalho de comunicação. Apesar de me conhecer, ele não me chamou, convidou minha irmã antropóloga para falar sobre o assunto. Gostaria de ver este documentário e talvez linka-lo mais adiante. Teve um grupo que chegou a filmar a Batalha dos Clóvis, que nós vimos na TV e que desejaríamos muito estar linkado em nosso site... Coisas anteriores ao Carnaval daquela região, de 1976 para traz, fotos, documentos, etc, seria um prazer divulgar. Principalmente sobre a Banda dos Pescadores e os Ranchos, que ficaram famosos no centro da cidade do Rio de Janeiro. A nossa cidade_Carioca_do rio que cortava o Cosme Velho e Laranjeiras, nas terras onde viveu minha avó Amélia Varella de Carvalho Zaluar. Muito obrigado, por ser o que sou... Rio de Janeiro, que ri por último. Aloysio Zaluar.


AZ



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Nota: Estou a procura do retrato de meu bisavô José Carlos de Carvalho, pintado por Victor Meirelles e que vendi através da Bolsa De Arte do Rio de Janeiro, entre 1973-1974, aproximadamente. Seria ótimo ter uma fotografia para incluir em nossa documentação internaútica, porque são coisas de família e não podem ser usadas aleatoriamente. Não é verdade ?




Hoje me deparei com uns idiotas pegando carona direta em nosso trabalho virtual; de anos vividos.Tem um machinho, mordido de cobra, que surge como virtual Machado de Assis.Tirando onda de dedign, ou, de um novo Fernando Pamplona... dos Clovis. Aqueles Clovis cheios de Panos...45 mtrs? Gordos e quentes, saidos diretamante dos desfiles das Escolas de Samba, que incorporou-os depois das reportagens alavancadas por mim e o JB ( 76-79), no Rio e ( por fim ) em São Paulo.O cara ainda pergunta o que comeram em 1988...achamos, penso eu, que todos já sabem."Pela saco"é giria dos anos 70; velha. Mas o cara envelhece e  não esquece. Ficou marcado para sempre; por isto roda em torno do nosso trababalho e pensa que tem o mando. Tremor, igual ao nosso, liberou energia equivalente a mais de 15 nil bombas atômicas, no Japão, em 2011___________   Fui... AZ RJ BR 28-8-2012






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